Regionais 2016: CDS-PP diz que só se combate marasmo em que PS tornou a Terceira elegendo segundo deputado popular

Os candidatos do CDS-PP pelo círculo eleitoral da ilha Terceira nas eleições regionais de 16 de outubro, afirmam que “só há uma forma de combater politicamente o marasmo em que o PS tornou a Terceira” e essa forma é “eleger o segundo deputado do CDS pela Terceira”.

Nuno Melo Alves, número dois da lista dos populares, após uma visita à inacabada obra do Parque de Exposições da ilha Terceira, criticou “o PS e o Governo Regional pelo seu descuido relativamente à Terceira”, registando que “o atraso de vários anos na obra do Parque de Exposições é ainda mais injustificável, quando a empreitada semelhante em S. Miguel foi lançada depois e já está concluída”.

Para os candidatos do CDS pela Terceira, “obras desta importância para economia terceirense não podem atrasar desta maneira”, recordando que, “desde o século passado, que a Terceira necessita de uma feira do gado e de um parque de exposições em condições e desde o século passado que o CDS tem exigido a sua construção”.

Reconhecidas as limitações do espaço que existia, Nuno Melo Alves frisa que “durante muitos anos o Governo Regional e o PS Terceira, sem vergonha, foram prometendo o Parque de Exposições: chegou a estar inscrito, repetidas vezes, em programas de governo e planos regionais de investimento e, repetidas vezes, foi sendo adiado, sem que se concretizasse. Finalmente, ao fim de vários anos de exigências do CDS, e das forças vivas da Terceira, em 2007, o Governo Regional do PS anunciou a obra”.

Só que, acrescentou o candidato do CDS-PP, “ainda não seria desta”, uma vez que, “em junho de 2010, dois anos e meio depois, foi lançada a primeira pedra da obra, com pompa e circunstância, e foi anunciado que seria um espaço que disporia de condições únicas e que os expositores beneficiariam das suas evidentes mais-valias. O prazo de execução previsto era de um ano e meio e o seu custo 16 milhões de euros. O que é certo é que, em 2015, o Governo Regional, reconhecendo a sua incompetência por não concluir as obras dentro do prazo previsto, e sempre com o silêncio cúmplice do PS Terceira, anunciou que o restante investimento arrancaria em 2016, tendo entretanto, já sido anunciado, outra vez, que só estará concluído lá para 2017”.

“É curioso reparar nos timings dos anúncios do Governo: em 2007, ano antes das eleições Regionais; em 2011, ano antes de eleições Regionais e agora, em 2016, em véspera de eleições Regionais. É inaceitável que esta obra esteja tão mal concretizada e tão atrasada, penalizando a economia terceirense. É lamentável a forma como o PS e o Governo Regional têm tratado o setor agrícola e o comércio da Terceira, destruindo um recinto que, sendo reconhecidamente desadequado, superava o estaleiro e a obra inacabada que agora existem”, criticou.

Para Nuno Melo Alves, que se fez acompanhar nesta visita pela número três da lista da Terceira, Graça Silveira, “é fundamental e determinante para o desenvolvimento de um dos principais setores geradores de riqueza na ilha, o setor agropecuário, que esta obra seja concluída com condições rapidamente. Considerando o histórico de atrasos e derrapagens, à semelhança do que também aconteceu com a obra da nova Biblioteca Pública, só resta aos terceirenses darem mais força ao CDS, possibilitando a eleição de um segundo deputado do CDS para defender a Terceira e para melhor combater politicamente o marasmo em que o PS tornou a Terceira”.

 

Angra do Heroísmo, 28 de setembro de 2016