Regionais 2016: CDS-PP defende investimento e promoção do potencial de reparação naval do porto da Praia da Vitória

Os candidatos do CDS-PP pelo círculo eleitoral da ilha Terceira nas eleições regionais de 16 de outubro defende afirmaram, esta quinta-feira, que “as instalações destinadas à reparação e construção naval no Porto da Praia da Vitória estão subaproveitadas, com consequências negativas para a economia terceirense”.

Nuno Melo Alves, número dois da lista do CDS pela Terceira, visitou a zona de reparação naval no porto oceânico da Praia da Vitória, tendo constatado que “os equipamentos de transporte terrestre de varagem de embarcações têm uso bastante abaixo da sua capacidade, não gerando o rendimento e riqueza que seria desejável, nem o retorno económico que um investimento desta natureza deveria impactar na economia local”.

Para os populares “é lamentável que apenas embarcações até uma determinada dimensão possam usar estas instalações”, frisando que as instalações “são as únicas da sua dimensão nos Açores”. Assim, preconiza Nuno Melo Alves, “é urgente que o Governo Regional dinamize a sua utilização, tendo em conta o retorno favorável que isso significa para a economia da Ilha Terceira, questão que é da maior importância, sobretudo, no quadro atual de conjuntura económica depressiva”.

Acompanhado pelos candidatos Graça Silveira, Alonso Miguel, Valdemar Toste e Agnelo Mendes, o número dois da lista da Terceira foi mais longe e disse que “a Região tem que considerar como prioritário aumentar a procura de serviços para dinamizar” as instalações de reparação naval da Praia da Vitória.

“Existem no País, fora dos Açores, embarcações cujas dimensões são adequadas para serem reparadas na Praia da Vitória. O Governo Regional do PS não pode continuar a adiar o desenvolvimento desta atividade económica e tem que definir uma estratégia de promoção e preços que permitam alavancar o crescimento das reparações navais na Terceira”, afirmou.

Para Nuno Melo Alves “o crescimento do turismo e das atividades marítimo-turísticas também é uma oportunidade de se encontrar mercado para dinamizar a economia do mar”, reforçando que “a situação não pode continuar com está: as instalações estão com semi-abandonadas e até têm sido vandalizadas. Os cabos elétricos desapareceram, as máquinas não estão totalmente operacionais e as empresas que por ali trabalhavam têm desaparecido e abandonado as operações na Ilha e na Região”.

Assim, concluiu, “está na altura de inverter esta tendência”, alegando que “o CDS-PP tudo fará para que as atividades marítimas ligadas às reparações navais têm o peso que justifique o investimento feito no porto da Praia da Vitória e para que o setor da reparação naval recupere pujança e cresça na Terceira”.

 

Angra do Heroísmo, 22 de setembro de 2016